Comunhão

Passei por um momento especial esta semana e, com permissão de minha esposa escrevo: Senti durante um momento um sentimento que era inédito pra mim, foi quase dor, senti-me afastado, fraco, e decidi que lutaria frequentemente para ultrapassar essa barreira. Um cristão descrevendo um sentimento que para muitos leitores sei que parece loucura, porém abro meu coração. Distante de Deus, sei que fui irresponsável em minha comunhão com meu Salvador, foi um vazio indescritível, um vácuo diferente, era um buraco não da presença de Deus mais sim da adoração, pois o altíssimo habita neste templo. Quando me dei conta estava quase chorando por não ter orado pelos meus amigos, por não ter ido adorar a Deus, por não ter orado à noite com minha esposa por nossas famílias, e vendo tanto desamor nesse mundo não ter orado pelos injustiçados. Com tanta falta de companheirismo sei que tudo isso parece hipocrisia, contudo eu ainda acredito no ser humano. A comunhão com Deus é indefinível, um momento especial que nos eleva, e depois que um pessoa escolhe sem medo aceitar a Cristo como suficiente salvador e vive essa experiência jamais abandona a situação de redimido no sangue de Jesus, e adorar a Cristo se torna tão importe quanto se alimentar, isso é vida, não fique impressionado, veja.
Para quem já esperimentou da graça é mais fácil entender e por isso decide que seria bom para quem não conhece a vida de um cristão descrever este sentimento.
Continuarei caminhando e orando por vocês.
Hilton Ribeiro.

Maior que a eternidade

"Deus, tenho uma pergunta: Por que amas a teus filhos? Não quero parecer irreverente, mas só os céus sabem quanta dor temos causado a ti. Por que nos toleras? Tu nos dás o ar cada vez que inspiramos, mas te agradecemos? Tu nos dás um corpo inigualável, mas te louvamos?
Raramente.
Reclamamos do tempo. brigamos por nossas ninharias. Discutimos sobre quem fica com que continente, discutimos sobre qual melhor sexo. Não se passa nem um segundo sem que alguém, em algum lugar, use teu nome para xingar um dedão martelado ou uma decisão desfavorável do árbitro. (Como se fosse culpa tua.)
Enches o mundo de comida, mas a ti atribuímos a fome. Manténs a inclinação da terra, e evitas que os pólos descongelem, mas te acusamos de indiferença. Dá-nos o céu azul, e exigimos chuva. Dá-nos chuva, e exigimos sol.(como se, afinal, soubéssemos o que é melhor.)
Louvamos mais o artilheiro em boa forma do que o Deus que nos fez. Cantamos mais canções à lua do ao Cristo que nos salvou. somos uma mosca no rabo de um elefante numa galáxia de Áfricas, e mesmo assim exigimos que nos encontre uma vaga de estacionamento. E se não nos dá o que te pedimos, dizemos que não existes. (Como se a nossa opinião importasse.)
Poluímos o mundo que nos emprestastes. Maltratamos o corpo que nos destes. Ignoramos a palavra que nos enviastes. E matamos o filho em te tornastes. somos bebês mimados que batem e chutam, fazem manha e blasfemam.
Tens todas as razões para nos abandonar, ma fazes isso?
Vejo a resposta no nascer do sol. ouço a resposta no bater das ondas. Sinto a resposta na pele de uma criança.
Pai teu amor nunca cessa. Jamais. Mesmo que te rejeitemos, desconsideremos-te, ou te desobedeçamos, não mudarás. Nossa maldade não consegue diminuir o teu amor. Nossa bondade não consegue aumentá-lo. nossa fé não consegue conquistá-lo, assim como nossa estupidez não consegue prejudicá-lo. Não nos amas menos quando falhamos. Não nos amas mais quando somos bem-sucedidos. teu amor nunca cessa." Ouvido Deus na Tormenta. Max Lucado